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SIP acompanhará de perto a investigação do Congresso brasileiro sobre o Grupo Abril

27 de agosto de 2007 - 20:00

SIP acompanhará de perto a investigação do Congresso brasileiro sobre o Grupo Abril 

Miami (28 de agosto de 2007).- A Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) declarou que vai acompanhar de perto a possível investigação que o Congresso brasileiro realizará sobre os vínculos comerciais entre a empresa espanhola Telefônica e o Grupo Abril, do Brasil, para evitar que sejam violados “princípios que podem prejudicar o livre fluxo informativo e o direito do público de receber informações”. 

Em uma carta enviada ao presidente da Câmara dos Deputados, Arlindo Chinaglia, o presidente da SIP, Rafael Molina, e o presidente da Comissão de Liberdade de Imprensa e Informação da SIP, Gonzalo Marroquín, expressaram a preocupação da SIP de que a decisão do Congresso de abrir uma investigação contra o Grupo Abril possa estar relacionada a uma represália do presidente do Senado, Renan Calheiros, que foi envolvido em atividades corruptas denunciadas pela revista Veja, uma das publicações mais importantes da Abril.

Em 18 de julho passado, a Agência Nacional de Telecomunicações aprovou a parceria  entre o Grupo Abril e a Telefônica, o que permite que a nova empresa ofereça serviços por assinatura, serviços telefônicos e via Internet por banda larga.

Segundo denúncias recebidas pela SIP, organização hemisférica, as investigações estariam ligadas a represálias “por causa de uma corajosa investigação e da divulgação de diversos escândalos relacionados a políticos e membros de todos os escalões do governo que a revista Veja realizou”, e porque o Grupo Abril “tem sofrido pressões políticas, justamente quanto à parceria com a Telefônica, iniciada em outubro de 2006”. 

O deputado Wladimir Costa, do mesmo partido de Calheiros e que tem maioria na Câmara, apresentou a proposta da criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para analisar a legalidade da transação. 

Na carta enviada ao Congresso, Molina, diretor do jornal El Día, da República Dominicana, e Gonzalo Marroquín, diretor do Prensa Libre, da Guatemala, afirmaram que “além dessas denúncias e da questão sobre o poder que o Congresso pode ter para revisar contratos e acordos comerciais, a SIP gostaria de informar que acompanhará atentamente a investigação e seus resultados, e que espera que não se violem princípios que poderiam prejudicar o livre fluxo informativo e o direito do público de receber informações”.  

 

 

FUENTE: nota.texto7

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